quarta-feira, 17 de junho de 2009

O SETOR IMOBILIÁRIO DE JUNDIAÍ

Jundiaí tem no estado de São Paulo, um dos mais caros m², visto que é uma cidade basicamente operária, não há muita diversão para jovens, um dos maiores índices de criminalidade, um dos maiores índices de roubos, com enorme deficiência em educação, perde para cidades ao nosso redor com menor renda per capita, tem um trânsito totalmente desorganizado pela pequena quantidade de veículos, um transporte urbano dos mais caros e ineficiente; enfim, não é como certo cidadão pregou e tentou incutir na população para valorizar seu governo.
Em matéria recente no jornal que atende a interesses próprios e que desvirtua a notícia para iludir a população, saiu matéria que o mercado imobiliário de Jundiaí estava a todo vapor. Conversando com alguns amigos de imobiliárias que podem ser consideradas grandes aqui, descobri que o mercado está estagnado, tanto para aluguel como para venda. Então o por que de sair tal matéria? Qual foi o interesse do jornal em criar um clima de euforia nesse mercado?
Andei pesquisando e verificando alguns empreendimentos fora e comparando-os com os que temos aqui, como prédios e condomínios. Verifiquei aqui o disparate de preços por imóveis de menor qualidade, principalmente em prédios, onde usam tecnologia e distribuição ultrapassadas, o que se vende aqui são palafitas, feitas sempre pelas mesmas construtoras e incorporadoras que estão nas mãos de 3 familias. Existe um cartel em Jundiaí, no qual construtora de fora não entra. A MRV deve ter pago muito para entrar naquelas áreas, mas ainda não descobri se as áreas são de uma dessas 3 famílias. Então como eles se fizeram dominar no mercado, ou compra o que tem ou vai embora! Respondendo ao porque do jornal, o fato é que quase todo o mercado de lançamento em Jundiaí está nas mãos deles, então tem-se de manter que esse mercado está aquecido, para que eles não tenham de diminuir seus preços e muito menos criar ofertas, e fazendo isso estão afugentando a classe trabalhadora para outras cidades e periferias, fazendo uma exclusão do tipo que se fez em Paris.
Toda aquela região da chácara urbana, está proibida de se construir novos empreendimentos, claro, isso vale somente para depois que começaram a construir um empreendimento na propriedade do Rappa, sogro do presidente do PSDB, por isso o asfalto está ficando impecável por ali. E não será só o asfalto não! Gozado ocuparam mais da metade de toda a calçado ao redor da propriedade, sendo que em alguns locais o pedreste tem de sair pra rua e não são multados, e não adianta chamar a fiscalização, essa só serve para as simples pessoas!!! Jundiaí tem uma administração de obras que só visa lucro e não tem qualquer capacidade para gerir essas pasta, visto que estão loteando a cidade sem se preocuparem com toda a infraestrutura que deveria ter a partir de que se cria um empreendimento. Imaginem o que irá acontecer quando os empreendimentos da Ponte São João e os da Vila Arens forem ocupados! Ninguém mais andará de veículo por lá! Mas não é só isso que falta, onde está a água para abastecer esses novos consumos? A subestação de energia irá aguentar ou teremos apagões? Cade as novas redes de esgotos? Em Jundiaí se brinca de administrar!!!

Nenhum comentário: